segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

km 30

No domingo anterior a este último, fomos a uma bela praia ao sul de Luanda, tão pouco badalada que seu nome é apenas Praia do km30. Não há restaurantes, água, geladeira, bares, energia, nada. O esquema é traga de casa: isopor, comida, cerveja. O máximo de luxo que se pode encontrar no local são as barraquinhas de palha construídas pelos moradores da comuna próxima, que servem como abrigo de todo o material que a gente compra no supermercado, e, eventualmente bom retiro para uma soneca.

Angola10

Tranquilidade é o que não falta: a não ser que o vizinho da barraca ao lado resolva encher o saco no funk (brasileiros...), a estadia é a melhor possível. A água não enfrenta a intensidade do Oceano Atlântico e é das mais calmas, devido ao bloqueio da ilha de Mussulo, que fica logo em frente e recebe todas as ondas. No km 30 a água é parada como a de um lago. A areia é lamacenta, já que a vegetação é de mangue, e os siris fazem a festa. Vida boa!

Nenhum comentário:

Postar um comentário