Já estou de volta a Angola depois de 17 dias de merecidas e revigorantes férias, que me deixaram bem mais disposto para encarar outra temporada de três meses por aqui, mesmo com todos os problemas que enfrentamos. O primeiro desses problemas, claro, se chama TAAG. Três horas de atraso para embarque no Galeão, uma corrente de ar em cima da minha poltrona, e pior, uma insistente goteira. Aparentemente, estava chovendo sobre as nuvens. Diante da minha queixa, a aeromoça (bondade minha) disse que não se preocupasse, que depois parava de pingar. Parou no meio de voo e voltou quando estávamos aterrissando.
Aterrissagem que deu susto, aliás. O piloto deve ter pousado com uma inclinação, que sentimos um dos lados tocar o chão primeiro: luzes apagam por um segundo com a operação brusca e vários bagageiros se abrem, vomitando compras de freeshop de brasileiros e angolanos (mais brasileiros, bem mais). Esse avião que me trouxe até Luanda, há pouco mais de um mês, teve de fazer um pouso de emergência após uma turbina pegar fogo.
Enfim, nada demais - apenas o tipo de besteira de que nós exilados gostamos de reclamar, mesmo conscientes das causas do atraso geral dessa terra. Não escute nossas chatices: Angola é legal, impressão que me veio hoje bem forte ao sair do aeroporto e rever essa semi-Feira de Santana gigantesca, cosmopolita e engraçada. Cidade viva.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
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